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Arquitetura

Você sabe o que é Neuroarquitetura?

Onde: Curitiba • 17 de Junho - 2020 | Fotos Gerson Lima

Conheça a técnica que auxilia o desenvolvimento de espaços corporativos

 

O meio corporativo tem intensificado as preocupações com a qualidade de vida de seus colaboradores. Oferecer ambientes de trabalho saudáveis ajuda a diminuir o estresse no trabalho e proporcionar experiências prazerosas durante o expediente, sendo necessário que os projetos arquitetônicos priorizem esses elementos de bem-estar. A arquiteta Daniela Barranco, estudiosa do assunto, conta que “é importante entender as necessidades do cliente, humanizando o projeto e proporcionando diferentes sensações em todo o espaço - tanto em projetos comerciais como residenciais”. 

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) as pessoas podem passar de 80% a 90% do tempo acordado dentro de um ambiente interno durante a vida. Por isso, é fundamental entender a ciência por trás do bem-estar das pessoas, além de considerar a funcionalidade e estética dos ambientes de trabalho. A neurociência aplicada na arquitetura é conhecida popularmente como neuroarquitetura: graças a ela, profissionais especializados podem ativar sensações no cérebro através de estudos científicos aplicados a projetos arquitetônicos. 

A neuroarquitetura pode melhorar o foco, concentração, bem-estar e criatividade dos colaboradores. Além de todos os benefícios relacionados ao rendimento da empresa, esse conceito arquitetônico pode também ser usado em espaços de descompressão, idealizados para diversos perfis de profissionais. Como o nome já diz, estes espaços são desenvolvidos para descomprimir ou diminuir a pressão da rotina de trabalho: áreas de descanso, sala de jogos, espaço de quick massage e diferentes refeitórios são algumas das opções para compor um projeto corporativo e diferenciar o ambiente de trabalho do ambiente de relaxamento. 


A arquiteta Daniela sugere, ainda, uma forma de deixar o projeto mais coerente com as necessidades da empresa: “um dos meus clientes fez um formulário para cada colaborador descrever o que achava importante para o projeto. Assim, depois de uma seleção prévia, conseguimos entender o que era realmente importante colocar no escritório”. Outra forma de trabalhar com a neurociência na arquitetura é com a utilização de artifícios estruturais, como isolamento acústico. Em ambientes como consultórios e serviços de saúde (com contato direto com o público) é necessário preservar a privacidade dos usuários e garantir o silêncio para otimizar a recuperação dos pacientes e a qualidade do atendimento. 

A principal função da neuroarquitetura é humanizar e personalizar o projeto arquitetônico. Dessa forma, além de atender a funcionalidade de um espaço, é possível proporcionar experiências sensoriais que melhoram o bem-estar dos frequentadores e colaboradores. Aliar ciência e arquitetura para alcançar o máximo bem-estar dos usuários promete ser cada vez mais importante para conquistar o mercado corporativo. 

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