Baseada na frase do arquiteto alemão Mies van der Roche “a arquitetura é a vontade de uma época traduzida em espaço”, a engenheira civil Margit Soares reformou o apartamento duplex, no batel, para um jovem casal sem filhos. Para essa, a profissional usou duas ferramentas principais para a otimização do tempo: funcionalidade e integração.

Espaços práticos e abertos foram projetados em tons neutros e amadeirados. No primeiro andar, a porta abre-se para um único espaço integrado com home theater, sala de jantar, living e cozinha. Em toda a área, exceto a cozinha, piso em travertino navoa, da NPK Mármore.

Veludo, lã e seda compõem as cadeiras, sofás e tapetes. Telas abstratas do artista paranaense José Gonçalves proporcionam cor ao ambiente. Para facilitar o acesso às louças, a cristaleira fica próxima à mesa de jantar e é oculta por um painel móvel de espelhos.

A escada vazada em mármore tem guarda corpo de vidro, e no espaço embaixo dela, uma pequena adega desenhada sob medida em madeira nogueira, com iluminação em mangueira de LED.  A madeira nogueira também foi usada no mobiliário sob medida da Florense e nas paredes do escritório, que possui duas mesas de trabalho individuais com tampo de vidro que permite que duas pessoas usem o espaço simultaneamente.

Na suíte, a cor berinjela contrasta com a marcenaria em laca branca, que somadas ao painel de espelho bisotado, potencializa a iluminação natural e dá amplitude ao espaço.

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