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Nunca antes vivemos assim

Christie Schulka Onde: Curitiba • 27 de Agosto - 2020 |

Os acontecimentos da pandemia mundial antecipam as macrotendências onde, obrigados a ficar em casa, renovamos nosso senso de pertencimento e relacionamento com família e marcas

Nas últimas colunas falei de algumas macrotrends que irão se consolidar e que estão moldando o comportamento social, entre elas “a era da experiência”, “o propósito das marcas” e “a volta às origens”. No momento pelo qual passamos, no contexto mundial, podemos observar que esta crise vem a acelerar o ritmo destes pensamentos tornando-os mais fortes.

 

A era da experiência, que traduz nossa relação com o tempo, aponta para como desejamos gastar nosso tempo. Algo que está sendo ainda mais provocado pela quarentena onde fomos obrigados a ficar em casa, em nosso refúgio, e em como escolhemos usar nosso tempo com a família. Ao permanecermos aí, neste refúgio, passamos a dar atenção a ele e perceber se esse lugar nos confortava ou se poderíamos torná-los mais aconchegantes e protetores.

 

Outra tendência que ganhou os holofotes foi o propósito das marcas: como elas estão se comportando neste momento, não só o seu discurso mas sua prática. Quais as atitudes que as marcas estão adotando num momento que pede empatia, cuidado, e demonstração de confiança. Percebe-se claramente o alcance de posturas aprovadas pelo público bem como também as não aprovadas, e mais do que isso, esse comportamento do público promete permanecer. A relação entre marcas e consumidores se estreita e o discurso e a prática, como nunca antes, deverão caminhar juntos.

 

E a “volta às origens” traz à tona todo o contexto do local. Faz com que passemos a a dar atenção para o que temos à nossa volta e a nos preocuparmos com a nossa história e com as pessoas que estão por perto. De voltar a olhar para o pequeno e o médio produtor, o varejo local, a economia do bairro e da cidade pois se o meio à nossa volta está bem, nós estamos bem. Fazemos parte deste todo.

 

Observe que estas 3 tendências se revelam de forma clara agora mesmo e despertam o interesse de todos, levantam questões que antes estavam adormecidas e ganham destaque.

 

A máxima que já se tornou uma premissa vale aqui também: nós nunca mais seremos os mesmos. E para você, como está sendo esta mudança?

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