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Arquitetura

Guia das pedras naturais

Onde: Curitiba • 13 de Abril - 2023 | Fotos Créditos nas Fotos

Informações sobre cada tipo de pedra, acabamento e indicação de uso para selecionar a opção ideal para o seu projeto 

Ilha de Mármore Paraná Macchiato. Projeto: Eliene Lucindo. Foto: Marcelo Stammer

A beleza e durabilidade das pedras naturais, além da infinidade de cores e opções, é suficiente para conquistar admiradores e integrar projetos de qualquer estilo. Na hora de renovar o décor, porém, é necessário considerar mais do que a estética: a porosidade, origem e até composição química trazem vantagens e desvantagens para o resultado final. Selecionamos dicas especiais sobre cada tipo de pedra, acabamento e uso para auxiliar a sua escolha.

 

A Gramarcal forneceu todas as informações e disponibiliza todas as pedras naturais utilizadas nos projetos abaixo:
 

GRANITO: 



Bancada de granito exótico Amarula Marrom. Projeto de Mariana Stockler. Foto: Marcelo Stammer

Famoso pela durabilidade e resistência, a composição química e origem magmática do granito fazem dele uma das opções mais compactas do mercado. Além da baixa porosidade - que reduz a possibilidade de manchas e descoloração pelo uso – o material também resiste bem a altas temperaturas e à ação dos elementos naturais. São muito usados em cozinhas, lavanderias e calçadas, podendo ser clássicos, com pontilhados e veios discretos, ou exóticos, com linhas e veios mais chamativos.

 

MÁRMORE:



Painel da TV em mármore Branco Paraná. Projeto: Deborah Nicolau. Foto: Marcelo Stammer

Capaz de elevar instantaneamente o décor de qualquer espaço, o mármore é o queridinho dos arquitetos e decoradores. Formado a partir da sedimentação de minerais, sua coloração depende dos elementos químicos presentes durante a formação da pedra, o que também gera variações mais resistentes, como o mármore dolomítico, e até translúcidas, como o mármore ônix. Porque pode reagir em contato com ácidos e produtos de limpeza, o material não é indicado para uso em cozinhas e superfícies de preparo de alimentos.

 

ÔNIX:




Bancada de ônix ouro mel translúcido. Projeto: Denise Leal Ribas e Carolina Leal Ribas. Foto: Gerson Lima 

 
Trata-se de um tipo de mármore formado pelo gotejamento prolongado do calcário em cavernas subterrâneas. Translúcido e de grande apelo estético, sua coloração e padronagem também variam conforme os minerais presentes durante a sua formação. Por reagir com com ácidos e abrasivos, geralmente é usado em volumes de destaque, painéis iluminados ou peças decorativas.

 

TRAVERTINO:

 

Rodabanca de Mármore Rafaello. Projeto: Anna Karolinna Venturi. Foto: Marcelo Stammer 
 

O Travertino é uma rocha semelhante ao mármore, porém formada a partir do cálcio de fontes termais. A coloração - que inclui desde o branco até tons de ouro, verde, laranja e vermelho - varia de acordo com as bactérias e minerais presentes na fonte de origem. À medida que envelhece esta pedra se torna mais acinzentada e escura, sendo possível identificar sua idade desta maneira. O Travertino reage com ácido e exige cuidados especiais quanto à instalação e manutenção, razão pela qual geralmente é utilizado como elemento de destaque em cubas de lavabos e paredes de ambientes internos. 

QUARTZITO:

Cozinha com paredes de quartzito Gaia. Projeto: Maurício Christen Interiores. Foto: Fábio Jr. Severo


Como o próprio nome indica, esta pedra é um arenito majoritariamente composto por cristais de quartzo (muitas vezes com inclusões translúcidas e transparentes). Uma das opções mais resistentes, formada a partir dos grãos de areia de praias, dunas e leitos de rios comprimidos por longos períodos de tempo, o quartzito possui uma ampla gama de cores, inclusive tons de verde, azul, vermelho, além do branco ou bege tradicional. Sua dureza e excelente resistência à abrasão o tornam ideal para o uso em ambientes de alto tráfego.


LIMESTONE:

Limestone bege areia. Projeto: Priscilla Muller. Foto: Divulgação

Esta rocha é formada por conchas, fragmentos de corais e fósseis unidos por calcita. Seu aspecto homogêneo e aveludado, com diferenças sutis de cores e grãos, é adaptável a apresentações clássicas ou rústicas. Atérmica, a pedra não retém calor, sendo muito utilizada em decks de piscinas e revestimentos de lareiras. A estrutura calcária reage com líquidos ácidos como vinagre, vinho ou limão e é propensa a reter água não sendo indicado o uso em bancadas de serviço ou de preparo de alimentos.



ACABAMENTOS:

Projeto: Eliene Lucindo. Foto: Marcelo Stammer


Além dos veios e padrões naturais, característicos de cada pedra, o tipo de acabamento também influencia a aparência final das superfícies. O acabamento polido, por exemplo, deixa a pedra lisa e espelhada, facilitando a limpeza de superfícies de trabalho e maximizando os efeitos decorativos da iluminação. Todavia, jamais deve ser utilizado em áreas molhadas ou escorregadias para evitar acidentes ou prejuízo ao tráfego de pessoas. O acabamento levigado – um intermediário entre o polido e o natural – é muito apreciado pelo seu aspecto acetinado. No acabamento escovado, os veios e relevo natural da pedra são mantidos mais próximos do natural, enquanto no jateado a pedra permanece mais áspera para permitir o uso seguro em áreas externas e áreas molhadas. Por fim, o acabamento flameado submete a pedra a choques térmicos extremos e resulta numa superfície que combina aspereza e aspecto vitrificado.  

Acesse nossa galeria de imagens para conferir mais projetos com pedras naturais!

 

 

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