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Preste atenção: TENDÊNCIAS EM ALTA

Onde: Rio de Janeiro • 18 de Setembro - 2025 | Fotos André Nazareth

Cores, materiais e linguagens que marcam a CASACOR Rio.

A edição carioca revela caminhos claros para quem acompanha o setor: a afetividade como curadoria do morar, padrões atemporais revisitados (como as listras), releituras de elementos da arquitetura brasileira, a força dos vermelhos em espaços de convívio, a valorização de pequenas árvores frutíferas no cotidiano e o retorno dos florais em diferentes superfícies. São direções que apontam tanto para o comportamento do consumidor quanto para soluções concretas em arquitetura e interiores. Confira abaixo.

 

CASA AFETIVA


A ideia de “casa afetiva” se consolida como tendência central: morar é acumular camadas de histórias, memórias e símbolos pessoais. Obras de arte, móveis herdados ou colecionados, peças artesanais e objetos carregados de significado compõem ambientes que priorizam vínculos emocionais em vez de apenas estética. O resultado são espaços mais humanos, com identidade única e que conversam com a vida real.

 

Estar na Varanda — Mauricio Nóbrega, Bia Wolff, Maria Estellita e Patricia Vieira: living leve e iluminado, com artesanato, materiais naturais e arte que conecta Rio e Lisboa.

 

Maturidade: o tempo mora aqui — Cristina Côrtes: loft que valoriza lembranças com vitrola, balanço e estante repleta de objetos, criando aconchego para uma vida madura.

 

Dolce Vita — Fernanda Medeiros: integração social em paleta terrosa e azulada, texturas naturais e cozinha com clima retrô.

 

O Despertar — Sofia Franco e Luana Pimenta: quarto adolescente delicado, com balanço, closet e painel curvo em papel de parede.

 

Casa Brisa Deca — Paola Ribeiro: cozinha como coração da casa, mistura de vintage e novo, materiais brutos e mobiliário de história.

 

LISTRAS


O padrão listrado retorna com força e aparece em várias escalas: do mobiliário a paredes, tetos e cortinas. Além de imprimir ritmo visual, é um recurso versátil, capaz de transitar entre estilos clássicos, ousados ou casuais. Essa permanência demonstra como a padronagem gráfica pode ser atualizada sem perder seu caráter atemporal.

 

Café La Fleur — Altera Arquitetura e Interiores: referências parisienses com listras verde e creme em cadeiras e cortinas, em contraste com veludos e florais.

 

Restaurante Afeto — Ana Cano e Bernardo Villar: varanda com listras no teto e paredes, evocando tendas de verão; circulação fluida e luz natural como protagonistas.

 

Dolce Vita — Fernanda Medeiros: sofá listrado reforça o clima descontraído e acolhedor do loft.

 

 

ARQUITETURA BRASILEIRA


Cobogós, muxarabis e arcos são revisitados em leituras contemporâneas. Esses elementos tradicionais ganham novas aplicações como divisórias leves, detalhes em móveis e soluções de setorização sem perder amplitude. Mais que estética, a presença deles reafirma a identidade da arquitetura nacional e sua capacidade de se reinventar em contextos atuais.

 

 

Alcôve — Jean de Just: espaço de bem-estar com curvas, gesso ondulado e uso de cobogós e azulejaria.

 

Café La Fleur — Altera Arquitetura e Interiores: arcos marcam janelas e estantes, criando atmosfera clássica.

 

Restaurante Afeto — Ana Cano e Bernardo Villar: arcos organizam percursos e criam enquadramentos.

 

Quarto da Fazenda — Sophia Abraham: paredes em arco em um quarto infantil lúdico e romântico.

 

Loft Essência — Sebastian Gomez: cobogós e muxarabi dividem sem fechar; pedra e madeira reforçam brasilidade.

 

 

VERMELHOS


Os diferentes matizes de vermelho — do marsala ao bordô — despontam como aposta para criar intensidade e calor em projetos de interiores. Mais do que cor, são um recurso emocional: transmitem energia, destacam pontos focais e favorecem convivência. A CASACOR Rio mostra que o vermelho pode estar tanto em bares sofisticados quanto em salas de estar contemporâneas.

 

Bar à Vin — Wair de Paula e Áurea Carvalho: paleta nos semitons do vinho, da parede ao mobiliário, em clima de jazz.

 

Descolados Bar — Daniel Marques Mendes e Marcello Leite Barbosa: lounge intimista marcado por pilar-árvore em resina e vidro reciclado.

 

No Coração da Casa — Feu Singular: sala-ritual com bancada em mármore, luz indireta e tons terrosos e vermelhos profundos.

 

 

DEU FRUTO


A presença de árvores frutíferas dentro de ambientes urbanos e de metragens reduzidas mostra que a conexão com a natureza é possível mesmo em contextos compactos. Além de oferecerem frescor e cor, frutíferas trazem memória afetiva e a ideia de cultivo cotidiano.

 

Restaurante Afeto — Ana Cano e Bernardo Villar: diversas espécies frutíferas integram paisagismo e experiência gastronômica.

 

Jardim das Reminiscências — Karyne Lima: espécies tropicais, frutíferas e floríferas como jasmim-manga, em composição com arte nas escadas e mesa de trabalho de antiquário.

 

 

FLORAIS


As estampas florais voltam a ocupar lugar de destaque em diferentes superfícies, do tapete ao papel de parede. Elegantes e atemporais, reforçam delicadeza e criam atmosfera romântica ou vibrante, dependendo da aplicação. O retorno aponta para um morar mais acolhedor, cheio de detalhes e camadas visuais.

 

Ateliê da Joalheria — Marcela Martins: contraste entre estrutura industrial e peças florais delicadas; tapetes definem áreas de uso.

 

Studio da Chefe Confeiteira — Cristina Japiassú: paredes com texturas e florais em paleta quente e acolhedora.

 

Muito Além do Jardim — Ana Veras: orquidário com fachada de flores artesanais feitas por artesãs da Rocinha.

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