Espaço feminino em casa
Onde: • 13 de Agosto - 2025 | Fotos Thiago TravessoComo criar um cantinho só seu, mesmo em áreas pequenas.

Com a casa assumindo novos papéis na rotina — de espaço de trabalho a refúgio de descanso — cresce o interesse por ambientes que atendam necessidades individuais com conforto e praticidade. Entre eles, ganha destaque o espaço pensado exclusivamente para a mulher, projetado para momentos de autocuidado, organização ou pequenas pausas ao longo do dia.
No projeto assinado pela designer de interiores Daiane Antinolfi, o ponto de partida foi criar um ambiente útil e integrado à rotina, com estética, ergonomia e funcionalidade. “Esses espaços valorizam a mulher e oferecem suporte às atividades que ela realmente realiza. Podem ser usados para se maquiar, ler, organizar joias, maquiagens, perfumes ou simplesmente como um ponto de pausa”, explica.
Segundo Daiane, o primeiro passo é definir a função do espaço, para que o layout, a iluminação e os móveis sejam pensados de forma assertiva. A marcenaria sob medida ajuda a manter a organização, com gavetas, divisórias e nichos projetados para perfumes e maquiagens. A iluminação também recebe atenção especial: espelhos com luz embutida, arandelas laterais ou luminárias de mesa em tom quente garantem conforto visual e praticidade.
Materiais agradáveis ao toque — como madeira, couro natural, palhinha e tecidos macios — aumentam a sensação de aconchego, enquanto bancadas com acabamento fosco e tapetes felpudos completam a experiência. As cores refletem a personalidade da moradora: “Um espaço em tons de areia pode transmitir leveza, enquanto paletas mais escuras trazem sofisticação discreta”, aponta.
Objetos afetivos, como perfumes favoritos, porta-retratos, velas ou livros, dão personalidade. A localização também influencia no uso: ao lado da cama, integrado ao closet, na suíte ou em um ambiente independente, sempre com fácil acesso.
Para a designer, a mensagem vai além da decoração: “O ‘cantinho da mulher’, como chamamos aqui no escritório, é uma forma de declarar, dentro do próprio lar, que o cuidado consigo mesma também merece lugar. A casa precisa abraçar quem vive nela. E isso começa por reconhecer o que realmente importa para cada um”, conclui.