Capacitismo é a discriminação e preconceito contra pessoas com deficiência, que se manifesta em atitudes, práticas, tratamentos, formas de comunicação, barreiras físicas e arquitetônicas que impedem o exercício pleno da cidadania dessas pessoas.?É a crença, muitas vezes inconsciente, de que as pessoas com deficiência são inferiores ou incapazes por causa da sua condição.? Essa visão normatizada leva a atitudes discriminatórias e a barreiras que impedem a inclusão social e a participação plena das pessoas com deficiência em diversos aspectos da vida.

“...toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. (Lei Brasileira da Inclusão – LBI, Lei Federal 13.146/2015, art. 4). “

A deficiência não está na pessoa, ela resulta do encontro de determinados corpos com barreiras à sua participação que seguem naturalizadas. A deficiência não deve ser encarada como uma tragédia ou uma questão individual, o enfrentamento das barreiras e cuidados devem ser compromisso de toda a sociedade.

São diversas formas de capacitismo que a sociedade normatiza, mas quero aqui, destacar expressões preconceituosas do seu vocabulário. Não devemos usar termos com características de pessoas com deficiência como referência de incapacidade, limitação ou desvantagem.

Não use palavras ofensivas ou condescendentes como inválido, doente, especial ou anjo. Sempre coloque a pessoa antes da deficiência ou de outra característica, como pessoa cega, pessoa surda ou pessoa autista. Na dúvida, pergunte como ela prefere ser chamada. A noção de anormalidade vem de termos que reafirmam o corpo padrão. Eles devem ser evitados.

DICAS DE SUBSTITUIÇÃO DE TERMOS CAPACITISTAS DO SEU COTIDIANO 

DICAS PARA EDUCAR CRIANÇAS ANTICAPACITISTAS

1. Promova a convivência: crie oportunidade de convívio entre crianças com e sem deficiência para desconstruir estereótipos
2. Mostre as situações em que ocorram preconceito ou exclusão. Faça brincadeiras que incluam todas as crianças.
3. Explique as diferenças percebidas: não ignore a curiosidade das crianças. Em caso de dúvida sobre o que falar, peça ajuda da família da outra criança.
4. Use livros, filmes e demais materiais para as crianças perceberem a diversidade como parte da via.


Diversidade é quando você senta à mesa.
Inclusão é quando você pode falar.
Pertencimento é quando você é ouvido.

Fonte:
Combata o Capacitismo – Laís S. Costa e colaboradores
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Instagram - @redebrasileiradeinclusao